sexta-feira, 13 de março de 2009

Vinha da Tapada 2005 - Cinema

Hoje não vos falarei de comida mas de bebida e de outro prazer menos gastronómico, o Cinema.

A Herdade dos Coelheiros, com área de 14 hectares, foi comprada em 1981 por Joaquim Silveira, que iniciou a plantação da vinha seis anos depois. No encepamento predominam as castas tintas Cabernet Sauvignon, Trincadeira, Castelão Franco e Aragonez, mas há também talhões das brancas Chardonnay e Roupeiro. Em 1992 Joaquim Silveira construiu uma adega moderna, com apoio do enólogo António Saramago e desde então os vinhos produzidos têm conquistado uma posição cada vez mais marcada no panorama dos grandes vinhos alentejanos.
.Actualmente com uma área vinícola de 38 hectares, a Herdade dos Coelheiros produz o "topo de gama" Tapada de Coelheiros Tinto e Branco, o monocasta Chardonnay, o Roda dos Coelhos e o Vinha da Tapada, o vinho de que nos ocuparemos hoje, feito com uvas das castas Aragonês (40%), Trincadeira (20%), Cabernet Sauvignon (15%), Syrah (15%) e Castelão (10%). Estagiou durante 6 meses em madeira de carvalho francês e 4 meses em garrafa, antes de se transformar na delícia que acompanhou o borrego de que vos falei anteontem.

O Vinha da Tapada 2005 pertence à mesma linhagem do seu irmão mais velho, Tapada de Coelheiros, mas felizmente tem um preço bem diferente; este comprei-o a 6.99€, sensivelmente um quarto do preço do outro .
Com uma cor rubi intenso o seu aroma traduz frutas maduras, especiarias, cedro e um toque floral que lhe dá um encanto e mistério originais. Há muito boa integração entre fruta e madeira, tem boa acidez que lhe dá frescura, além do corpo e taninos de qualidade com final persistente e elegante a frutas. Embora ainda vá evoluir, já está no ponto para beber e harmoniza-se na perfeição com assados e conversa, que foi o experimentado e com muito mais certamente, a ver.
É, decididamente, um vinho a não perder de vista e que será uma presença habitual nas prateleiras, mercê da sua recente integração no universo comercial da Pernod-Ricard Portugal.


CINEMA - MEDEIA CARD

Do mesmo modo que e-book, para mim, não é Livro, também por melhor que seja o "plasma" ou o "HD", o conceito de Home Cinema nunca me convenceu!

Para mim, Cinema é algo que necessita de muito mais que poltrona e filme: é também preciso escuro, sala, o grande écran , o "ir" e, se possível, aquele ruidinho da máquina que se ouve nas filas de trás... são estes os ingredientes para fazer do filme, magia!

O preço dos bilhetes é o "espinho" desta mágica rosa. Entre 5 e 7 Euros por bilhete, pelo menos em Lisboa e suponho que também no Porto, uma ida familiar semanal ao cinema passa a ser uma despesa a ter em conta no orçamento do mês.

O Medeia Card de que aqui vos falo é um extraordinário cartão lançado há pouco pela Medeia Filmes, de Paulo Branco, que, por 15,5 € mensais, permite o acesso a todos os cinemas Medeia, um conjunto de 17 salas em Lisboa e 7 no Porto onde, neste momento, pode ver: - O Leitor- Imagens de Palermo- o Wrestler- Quem Quer Ser Bilionário- Homem Arame- Vicky Cristina Barcelona- Watchmen- Milk- Gran Torino - O Complexo Baader Meinhof- O Visitante- Revolutionary Road- Dúvida- Coraline e a Porta Secreta- Um Dia de Cada Vez- Tempo de Verão - Valquíria- Ensaio Sobre a Cegueira. E mais 8 estreias até final de Março.

Já não há desculpas para não ir ao cinema!

Nota: Juro que não sou amigo de Paulo Branco, não tenho comissão nem sequer tive qualquer desconto no meu cartão Medeia Card, que me custou os mesmos 15,5€ que lhe custará a si! :-)

2 comentários:

Ezequiel Coelho disse...

Sou "cliente" desde o falecido KingKard (precessor do Media Card) e aconselho-o VIVAMENTE. Bem vindo ao cineclube!

cupido disse...

Curiosamente, acho que nunca provei o Vinha da Tapada (o Roda dos Coelhos é fixe, muito também pelo preço). Os brancos, principalmente e chardonnay são muito interessantes. Quanto aos "Herdades", no outro dia bebi um 2004 e foi decepcionante.

Quanto ao cartão, parece interessante.