quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

A couve Pak-Choy

             Ainda há poucos anos era uma raridade que se podia apenas encontrar em alguns bons restaurantes chineses, depois passou a existir nas prateleiras de legumes dos supermercados de produtos orientais e agora é já comum estar à venda em muitos supermercados, sendo que o seu preço se mantém bem mais barato nos supermercados orientais.
A couve Pak-Choy é por vezes chamada apenas “couve chinesa”, o que pode dar origem a confusões com uma outra sub-espécie,
essa sempre conhecida por couve chinesa, ou couve-acelga chinesa.
Por isso, quando estivermos a falar destas, vamos sempre chamá-las “Pak-Choy”, estas couves que parecem uma caricatura de couve e que, apesar de deliciosas, são ainda ilustres desconhecidas nas nossas cozinhas.
Como qualquer couve, a pak-choy pode ser comida de inúmeras maneiras, embora para mim seja inteira, levemente estufada em azeite e alhos, com ou sem o aroma do molho de soja, que ela ganha toda a graça.

Ingredientes:

Couves Pak-Choy, pequenas
Azeite
Alhos
Sal e pimenta
Molho de soja, claro.

Preparação:

As couves pak-choy vendem-se normalmente já ensacadas e em dois tamanhos: as pequenas, das quais dez a doze pesam um quilo, e as grandes, de que em geral chegam quatro para pesarem esse mesmo quilo. Fazem-se da mesma maneira, embora pessoalmente prefira as pequenas.
Lave e escorra as couves. Leve-as a lume esperto
num fundo de azeite onde cortou alguns dentes de alho, tempere com sal e pimenta, tape e deixe estufar entre cinco e sete minutos, de modo a que fiquem ainda firmes.
Se quiser, pode aromatizar com molho de soja, claro (ou escuro se quiser as suas pak-choy castanhas) e/ou sumo de limão.

Acompanha muito bem carnes e peixes grelhados, aqui a acompanhar um sargo,
e liga na perfeição com cogumelos e leguminosas em pratos vegetarianos.