Quem me lê por aqui,
regularmente, pode facilmente ficar com a ideia de que a minha cozinha é sempre
feita de lentidão, de esperas, de longos apuros e, na verdade, sempre que posso
“eternizar” o prazer de cozinhar e gozar depois, no prato, esse ingrediente
hoje esquecido e até amaldiçoado, o tempo, claro que o faço.
Mas para mim, como para toda a
gente, há mais vida para além da cozinha e muitas vezes não posso mesmo dar-me
o luxo do vagar e do planeamento a longo prazo de que tanto gosto. Nesses dias,
e porque eu não recorro, nunca, a essa abominação dita “fast food”, há que despachar, deitar mão de qualquer coisa e fazer
um prato rápido sem cair na vulgaridade do instantâneo industrial.
É nesses dias em que tudo se
resume e apressa que saem noodles no wok, alguma salada caprichosa no tempo
quente, ou uma pasta fresca como estes “sacchettini”
de trufa e cogumelos
que tinha há tempos no frigorífico e que, enobrecidos com
um molho de rúcula, fizeram em dez
minutos um jantar tardio e reconfortante, mesmo apropriado para ser incluído
nesta 115ª Trilogia com a Ana e o Amândio, precisamente com o tema “comida rápida”.
Ingredientes:
1 pacote de massa recheada,
fresca
1 molho pequeno de rúcula
selvagem
1 raminho de salsa
1 dente de alho
1 noz pequena de manteiga
Raspa de noz moscada
1 colher de chá de farinha
Leite q.b.
Natas de soja (ou de leite, se
preferir)
Sal e pimenta
Preparação:
Ponha os sacchettini (ou tortellini,
ou ravioli) a cozer em água temperada
com sal,
o que acontece em cerca de 7 minutos.
Derreta uma noz de manteiga,
tempere com pimenta e noz moscada e frite nela um alho picado e a farinha, sem
a deixar escurecer. Junte leite mexendo sempre de modo a fazer um creme com a consistência de um
bechamel. Duplique o volume do creme adicionando natas de soja (ou de leite, se
não se importar com calorias e colesterol), a salsa picada,
sal e, por fim, um
molho de rúcula cortada grosseiramente.
Leve ao lume até começar a
borbulhar, mexendo sempre e sirva sobre a massa recheada que ficou entretanto
cozida.
Bom dia Luis, descobri o seu blog quando procurava na net como fazer filetes de peixe galo, ensinamentos que foram bastante úteis. Desde então tenho seguido o que vai fazendo.
ResponderEliminarDeixo o link para o resultado do meu peixe galo.
http://gostogourmet.blogspot.pt/2012/11/filetes-de-peixe-galo-com-arroz-de.html
Cumprimentos
Fábio
Rápido como se queria, mas sem perder aquele jeito a que nos habituaste.
ResponderEliminarBeijo.
Este comentário foi removido pelo autor.
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