Para dizer a verdade não sei se já alguma vez tinha feito creme de espargos. Se o fiz, não me lembro, que a memória depois dos cinquenta já gosta de pregar partidas.
Mas se não posso jurar a feitura, já quanto ao facto de ser uma das minhas sopas preferidas, não tenho qualquer dúvida, principalmente a de espargos verdes.
Como no post anterior só usei pontas, sobrou de cada espargo a maior parte do caule, estando assim reunidas as condições para preparar, talvez pela primeira vez esta maravilha aveludada ao pé da qual os outros aveludados são ásperos.
Da consulta à biblioteca culinária resultou que nenhuma das muitas receitas me satisfez por completo: umas precisavam de quilos de espargos, outras usavam uma parte instantânea, outras pareciam caldos de natas e engordado já eu ando... resolvi pescar um bocadinho aqui, um bocadinho ali, trocar a nata por iogurte, inventar outro final. E saiu!
Ficou de chorar por mais, de tal modo que, apesar de não ter sido minha intenção, vou fixá-la aqui e partilhá-la com quem a quiser. Assim:
Ingredientes:
6 Espargos Verdes, inteiros;
O resto do molho de espargos, sem as pontas;
3 Batatas médias;
3 colheres de sopa de Arroz;
1 colher de sopa de Manteiga;
1 Iogurte natural;
Sementes verdes de Coentro;
Sal.
Preparação:
Corte as pontas aos espargos que ainda as têm e reserve. Descasque os espargos de modo a tirar-lhes os fios, parta em troços e coza-os por 15 minutos em água com sal.
Passe bem com a varinha ou no liquidificador e coe por um passador de rede metálica fina de modo a reter qualquer fio que tivesse escapado ao descascar.
Coza então neste caldo, temperado com a manteiga, as batatas partidas em pedaços e o arroz, por mais 20 minutos. Passe novamente com a varinha, adicione as pontas e ferva mais 5 minutos. Retire as pontas e reserve, adicione o iogurte, mexa, rectifique o sal se necessário e passe uma última vez com a varinha para homogeneizar bem.
Sirva com as pontas que tinha reservado e salpique com coentro picado ou com algumas sementes verdes de coentro que, no meu caso, foi o que tinha à mão.
Mas se não posso jurar a feitura, já quanto ao facto de ser uma das minhas sopas preferidas, não tenho qualquer dúvida, principalmente a de espargos verdes.
Como no post anterior só usei pontas, sobrou de cada espargo a maior parte do caule, estando assim reunidas as condições para preparar, talvez pela primeira vez esta maravilha aveludada ao pé da qual os outros aveludados são ásperos.
Da consulta à biblioteca culinária resultou que nenhuma das muitas receitas me satisfez por completo: umas precisavam de quilos de espargos, outras usavam uma parte instantânea, outras pareciam caldos de natas e engordado já eu ando... resolvi pescar um bocadinho aqui, um bocadinho ali, trocar a nata por iogurte, inventar outro final. E saiu!
Ficou de chorar por mais, de tal modo que, apesar de não ter sido minha intenção, vou fixá-la aqui e partilhá-la com quem a quiser. Assim:
Ingredientes:
6 Espargos Verdes, inteiros;
O resto do molho de espargos, sem as pontas;
3 Batatas médias;
3 colheres de sopa de Arroz;
1 colher de sopa de Manteiga;
1 Iogurte natural;
Sementes verdes de Coentro;
Sal.
Preparação:
Corte as pontas aos espargos que ainda as têm e reserve. Descasque os espargos de modo a tirar-lhes os fios, parta em troços e coza-os por 15 minutos em água com sal.
Passe bem com a varinha ou no liquidificador e coe por um passador de rede metálica fina de modo a reter qualquer fio que tivesse escapado ao descascar.
Coza então neste caldo, temperado com a manteiga, as batatas partidas em pedaços e o arroz, por mais 20 minutos. Passe novamente com a varinha, adicione as pontas e ferva mais 5 minutos. Retire as pontas e reserve, adicione o iogurte, mexa, rectifique o sal se necessário e passe uma última vez com a varinha para homogeneizar bem.
Sirva com as pontas que tinha reservado e salpique com coentro picado ou com algumas sementes verdes de coentro que, no meu caso, foi o que tinha à mão.
Nota:
Esta é uma maneira prática de aproveitar aqueles dois terços do espargo, que se paga bem pago e depois vai para o lixo.
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deve ter ficado deveras delicioso.
ResponderEliminare eu que nunca provei espargos verdes!!!
Os espargos verdes são uma maravilha (é pena serem caros e raramente aparecerem cá pelo norte) e esse creme faz toda a justiça à nobreza dos ditos.
ResponderEliminarAprovado. Os que consigo por aqui, no centro de Portugal, são do PERÚ,
ResponderEliminar(País) que o P.DOCE comercializa. E sempre achei que 3 euros era muito dinheiro para aproveitar só uma pequena parte. Assim, é um espectáculo. E todos gostaram cá em casa. Obrigado.