É, basicamente o nosso bem conhecido prato com as ervilhas substituídas pelos troços de feijão verde e permite evitar as sempre incertas ervilhas congeladas e utilizar o delicioso feijão verde de Inverno que, aqui em Portugal, vem quase todo da florescente agricultura marroquina.
Dá um prato muito saboroso e reconfortante, com menos calorias que as ervilhas e que dá acesso a todos os que odeiam estas leguminosas.
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Ingredientes:
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Cebola e alho
Bacon e chouriço
Azeite
Louro, pimenta e pimentão doce
Ovos
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Preparação:
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Faz-se exatamente como cada um faz as suas ervilhas com ovos.
Eu refogo em azeite o bacon e chouriço com a cebola, o louro e o alho, juntando um pouco de pimentão doce em pó quando o chouriço não é do tipo que larga ôlha alaranjada.
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Junto depois o feijão em pedaços pequenos, envolvo tudo,
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junto um pouco de água, retifico sal e pimenta e deixo cozer por uns minutos.
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Sirvo com ovos escalfados à parte ou escalfados no próprio feijão.
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Que belos saem os teus ovos escalfados! Andaste a recortá-los com 1 tesoura?
ResponderEliminarA minha mãe dazia muitas vezes com ervilhas... saidades!
Beijinhos.
Anna,
ResponderEliminarTesoura? Não! Ponho uns aros de montagem no fundo do tacho com a água, sal e vinagre. Quando ferve, um ovo dentro de cada aro.
“Babei-me” com este “post”. Não é que feijão verde guisado foi o nosso almoço de domingo passado? E não foi nenhuma invenção, como bem aconteceu ao Luís Pontes, foi recordação de velho hábito familiar, meu e da minha querida, em confins distantes do mundo. Na minha casa micaelense até era mais frequente do que as ervilhas. Brevemente: refogado de cebola, alho e louro, acrescento de tomate, malagueta, pimenta preta e pimenta da Jamaica, linguiça (cá chouriço) e bacon a dar mais voltas, depois o feijão verde, tirados os fios laterais e cortados em troços, como fez o Luís, bem salteado. Água, apurar bem e c’est tout. Na versão familiar tradicional da minha morena angolana, faltavam a malagueta e a Jamaica. Em ambos os casos, as nossas famílias não tinham por hábito os ovos escalfados, mas acho bem.
ResponderEliminarParabéns, Luís, “les bons esprits se rencontrent!”
Mais uma nota, sobre o "ovo recortado". Claro que a técnica do LP é correta, mas eu faço de outra maneira, vindo a dar ao mesmo, embora só servindo para escalfar um ovo de cada vez. Água com vinagre, como ele diz, a ferver bem. O ovo já partido, ao lado. A água muito fortemente mexida com varinha, a fazer funil, o ovo despejado cuidadosamente nesse funil.
ResponderEliminarA propósito, quando se lêem os muitos blogues culinários de tias, que se note que o LP e outros se destacam por coisa essencial. Têm muito boa técnica. Sem técnica não há criação, como não há composição musical sem se saber solfejo.
eu adoro erveilhas com ovos escalfados
ResponderEliminarentao quando sao acabadas der colher sabem mil vezes melhor:-)
com gfeijao nunca fiz, mas ha que fazer.
beijinhos
Muito booom, adoro todos os ingredientes!Reuni-los numa so receita foi melhor ainda!
ResponderEliminarParabéns, encontrei o que estava a procura.
Bom dia.
ResponderEliminarPara guizar, parto o feijão à mão, à camponesa. O metal oxida o corte e altera o sabor. Experimentem e sintam a diferença. (Claro que para cozer ou para a sopa é fininho e lá vai a faca.)
Até breve. Eu nunca demoro muito sem visitar esta "cozinha".