Há comidas que, tendo passado
há muito de moda, mantêm lugares intocados nos nossos imaginários, porque
arrastam consigo a evocação de épocas ou situações distantes mas gratas. Massa
guisada com carne é um desses pratos que, apesar de hoje relegado para a
prateleira dos esquecidos, mantém para mim esse encanto dos pratos da
juventude.
Antes de termos adquirido o
hábito italiano de cozer as massas em água e acrescentar-lhes depois os mais
diversos molhos e condutos, o costume em Portugal era guisar a massa, ou seja,
cozê-la desde o início com todos os ingredientes, guardando destes, sabores e
aromas. Isto passava-se nas mesas das cozinhas familiares, nas de restaurantes
populares e casas de pasto e, claro, eram estas massas presença assídua nas
cantinas, quer escolares, quer de empresas.
Sendo “cantinas” o tema desta 147ª
Trilogia, tema que certamente despertará na Ana e no Amândio a evocação dessa comida dos tempos académicos, onde havia
dias bons e outros nem tanto, e eram frequentes as massas guisadas, com frango,
com chouriços e farinheiras ou com carne de vaca ou porco assim em pedacinhos
como eu hoje fiz.
Ingredientes:
Carne limpa de porco
Sal, pimenta, alhos, louro
Vinho branco
Azeite
Cebola
Polpa de tomate
Macarronete
Preparação:
Parta a carne em pedaços e faça
com ela e os temperos do costume uma vinha de alhos e deixe durante algumas
horas.
Refogue a cebola no azeite e nela os pedaços de carne até alourarem.
Junte então a polpa de tomate e água e deixe a carne a cozinhar até estar tenra.
Rectifique sal, junte a massa e deixe cozer até estar apurado.
Refogue a cebola no azeite e nela os pedaços de carne até alourarem.
Junte então a polpa de tomate e água e deixe a carne a cozinhar até estar tenra.
Rectifique sal, junte a massa e deixe cozer até estar apurado.
Os meus pesadelos na cantina da ESE eram as cavalas cozidas e a mão de vaca com grão.
ResponderEliminarEste macarronete marchava que «nem ginjas»...
Beijo e boas férias.
adoro esta ideia de fast food, e adoro este prato... Obrigado por recordar.
ResponderEliminarBem haja
Era a refeição de pesadelo para mim!
ResponderEliminarUma vez por semana brigavam-me a engolir pedaços de carne de má qualidade e massa que mais parecia toucinho, de tão cozida que era! Era talvez a única comida que eu abominava. Sem falar na colher de óleo de fígado de bacalhau.
Hoje faço e, adoro este prato.
Cá em casa contnua a ser um dos pratos habituais das nossas refeições familiares.
ResponderEliminarVou experimentar o seu pão sírio, fiquei com água na boca!
Adoro ,será o meu almoço hoje :)
ResponderEliminarEm que ponto se coloca a cenoura?! Aparece nas fotos mas não há referência à cenoura na receita...
ResponderEliminarCom o vinho também não existe referência à fase em que tem de ser adicionado. A receita tem bom aspeto mas está muito mal explicada!
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