Sejam os enormes “tigres” de meio quilo do exibicionismo novo-rico, sejam os humildes camarões de promoção, de uma longínqua aquacultura ou ainda os pequenos e “filosóficos” camarões Espinho ou “de porto”, na sua pequenez enganadora, eles que são os reis do sabor neste reino dos crustáceos, o camarão é, também pela sua versatilidade culinária, um elemento essencial em qualquer cozinha.
Para esta 36ª Trilogia com o Cupido e a Ana, em que o tema foi precisamente “Camarão”, a dificuldade foi só mesmo a escolha. Em época de jantares leves e frugais, fiz estes crepes e não me arrependi.
Para esta 36ª Trilogia com o Cupido e a Ana, em que o tema foi precisamente “Camarão”, a dificuldade foi só mesmo a escolha. Em época de jantares leves e frugais, fiz estes crepes e não me arrependi.
Ingredientes:
Polme para crepes
Camarões médios
Manteiga
Chalota
½ dente de alho
Noz moscada
Sal e pimenta
Farinha
Natas
Salsa
Salada fresca
Preparação:
Descongele em água fria os camarões e leve-os ao lume apenas cobertos de água, com sal, até que a temperatura atinja os 90ºC, o que se vê pelo começar de borbulhar, discreto, junto às paredes do recipiente. Apague o lume e deixe por 10 minutos.
Descasque os camarões e volte a ferver as cascas e cabeças em parte da água em que cozeu os camarões, acrescentada de água sem sal*, em lume mínimo por cerca de uma hora ( a água deve ficar reduzida a metade do volume). Passe por um passador de rede e reserve o caldo.
Estale ligeiramente a chalota em manteiga com a noz moscada, faça um roux claro com farinha e junte o caldo e a salsa picada, até ter um creme firme. Adicione então as natas e os camarões descascados e partidos em pedaços grandes. Retifique sal e pimenta se necessário.
Faça um crepe fino, volte-o e ponha uma quantidade generosa de recheio no centro.
Dobre em envelope, volte, deixe tostar um pouco e sirva bem quente,
acompanhado de uma salada fresca a gosto e de um vinho mais fresco ainda.
Feito com Rabo de Ovelha e Roupeiro por João Portugal Ramos, este Lóios 2010 branco é, por menos de 3€ numa garrafeira aqui do bairro, um verdadeiro vinho para agora, ácido mas frutado, vivo, bem disposto e leve, um verdadeiro prazer para ir arrefecendo uns crepes ferventes numa noite de verão.
* Esta diluição é necessária para que o sal, concentrado pela fervura não se torne demasiado, já que é ele que vai temperar a receita.
ai que maravilha de crepes!
ResponderEliminarAi Luís, novos ricos ou pobres ricos, eu gosto de todos... lol!!!
ResponderEliminarVerdade que quanto maiores menos saborosos parecem ser...
Adorei este tema da 36ª trilogia! O Amândio estava mesmo inspirado...
E tu também quando te saíram estes maravilhosos crepes de fazer crescer agua na boca...
Beijinhos.
Olá, adoro crepes mas confesso que nunca me passou pela cabeça fazer de camarão. Parece ótimo! Nane www.vovoqueensinou.blogspot.com
ResponderEliminarAlgo inusitados, mas a deixar ver que as transversalidades na cozinha (neste caso o recheio parecido com o dos rissóis) quando assertivo, dá coisas muito interessantes.
ResponderEliminarum aexcelente ideia sem duvida
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