Se é verdade que já não é
impossível obter poejos frescos numa cidade, como acontecia ainda há bem poucos
anos, não deixa de ser ainda, muitas vezes, tarefa árdua, com os escaparates a
oferecerem salsa, coentros e hortelã, às vezes outras ervas mais raras, em
corte ou em vaso, mas o poejo a faltar as mais das vezes.
Felizmente, o poejo é das mentas
mais fáceis de propagar e cultivar em vaso, em qualquer janela de apartamento
ou varanda e um vaso desta maravilhosa erva é suficiente para ter sempre ( de
Outubro a Maio) poejo disponível com o
máximo do seu aroma e depois as hastes florais para usar nos meses quentes e
para secar. Como é uma perene, apenas terá de esperar pelo Outono seguinte para
voltar a ter poejos frescos.
Como fazer:
O poejo necessita apenas de um
lugar que tenha uma exposição média à luz solar, aguentando bem situações de
bastante sombra, ao contrário das outras mentas, exigentes quanto a luz.
Precisa portanto de um lugar com
estas características, uma varanda, um beiral de janela, etc., de um vaso e de
uma mistura de terra de jardim, dessa que se vende em sacos, misturada com uma
terra de areia, na proporção de duas partes de terra para uma parte de areia.
Estrume ou húmus de minhoca (vende-se em sacos nas floristas e casas de
plantas) ajuda a uma boa produção.
A propagação do poejo faz-se por
estaca, aproveitando o facto desta planta, naturalmente, emitir raízes ao longo
dos caules.
Mesmo nos raminhos de poejo que se compram, é vulgar trazerem estas
raízes brancas e são estes os caules que vai utilizar como estaca, dispondo-os
horizontalmente na superfície da terra, apenas as raízes dentro desta.
Noutras situações em que o caule
favoreça mais essa disposição, poderá também enterrá-los na terra deixando de
fora um ou dois nós com folhas.
Não lhe falte com água durante os
primeiros dias e começará logo a ver as novas plantas a formar-se, não tardando
a ter o seu vaso de poejo pronto para colher quando necessário, à tesoura, para
não danificar as raízes e continuar sempre a produzir.
2 comentários:
Mesmo nesta altura do ano já tenho um vaso com alguns poejos...
Um abraço
eu ja tenho poejos desde junho poejos que passaram o inverno na terra e renasceram e estao lindos.
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