segunda-feira, 13 de junho de 2011

Uma viagem até ao Sahara

       "Para conhecer uma civilização há que se comer o seu pão".
Acabado de chegar de mais um mergulho por terras marroquinas, desta vez Ourzazate, Zagora e, claro, a minha querida Marraqueche, deixo-vos hoje uma série de apontamentos fotográficos que, longe de pretenderem constituir reportagem, são registos soltos de uma maneira aparentemente bem diferente de encarar a cozinha e a comida (e a vida), mas que, afinal, constituíram uma base bem mais sólida do que à primeira vista se percebe, sobre a qual se criou depois aquilo a que chamamos a cozinha portuguesa.
Afinal, como dizem alguns mais bairristas lá do Norte, "abaixo de Aveiro são todos mouros".
A 1ª de muitas tagines...


As azeitonas...
 As aromáticas frescas...
Aicha, nº1 de Djemma el Fna...
... e o seu maravilhoso couscous!
Os almoços estão prontos!
 Cabeças de carneiro cozidas a vapor...
... uma delícia!
Carneiro estonado (como também se faz na região de Oleiros (Beira)
 ... e borrego com lentilhas.
 O talho.
Outra tagine.
 Pastelaria tradicional.
 Mãos e mãozinhas...
Depois da oração das 15h, começam a nascer os restaurantes que irão servir os jantares na mítica praça Djemma el Fna, em Marraqueche. No canto superior esquerdo, com a frente tapada agora com panos e obras de arte moderna, o café Argana, destruído a 28 de Abril por uma bomba da Al-Quaeda. 
Parecem-nos monumentos exóticos...
... mas são sítios de gente e de vida...
 ... onde cada recanto deste misterioso labirinto revela uma porta e uma cozinha.
 Eu e o meu topo-de-gama...
 Jantar de tagine, cozinhado e servido já em pleno deserto...
e um pequeno-almoço improvisado com o que há, quando o Sol nasce sobre as dunas.

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