Antes de ser mundialmente
famosa como nome de um rato cozinheiro, a Ratatouille,
ou para ser mais correcto, as Ratatouilles
porque há infinitas variedades delas, começaram por ser um delicioso prato da
Provença rural, cheio de notas mediterrânicas e que pela sua paleta de cores e
sabores depressa se tornou uma entrada ou acompanhamento de eleição na cozinha
moderna.
Feita exclusivamente com
vegetais, a ratatouille presta-se
como ninguém a figurar nos pratos primaveris com que tantos de nós tentam
compor “linhas” mais ou menos convexas de modo a torná-las mais apresentáveis e
esguias para a estação balnear que está quase aí.
Tendo como ingredientes
obrigatórios apenas o tomate e a beringela, uma ratatouille pode depois levar, literalmente, aquilo que se quiser e
ser feita como um estufado de tacho ou simplesmente no forno, com ou sem queijo
por cima.
Neste caso, em que para esta 173ª Trilogia, sugeri ao Amândio e à Ana o tema “Cuidar da Linha”,
optei naturalmente pela versão sem queijo e no forno, que também é a minha
preferida.
Ingredientes:
Tomate
Beringela
Beterraba
Cenoura
Abóbora
Courgette
Cogumelos
Cebola
Alhos
Pimento vermelho
Mandioca (facultativo)
Nabo
Sal e pimenta
Alecrim
Azeite
Preparação:
Parta todos os ingredientes e
disponha-os num tabuleiro tendo o cuidado de partir os de cocção mais demorada,
como a cenoura, em pedaços mais pequenos. Espalhe por cima agulhas de alecrim
fresco e regue com azeite.
Sirva como entrada ou como
acompanhamento daquilo que quiser, como fiz neste caso, de um magret de pato.
Sem comentários:
Enviar um comentário