Foi preciso meio século para
conseguir vencer, finalmente, o combate tempestuoso que mantive com a
beringela.
Hoje, e porque essa vitória se
fez à conta de muita aprendizagem quanto à técnica de preparação que a
adaptasse ao meu gosto, a beringela passou de coisa a evitar absolutamente para
a categoria de um dos meus frutos preferidos.
Depois de, ultimamente, vos ter
falado de diversas utilizações que lhe dou e de uma pasta clássica (Baba Ganoush), deixo-vos aqui aquela que
é, ao mesmo tempo, a minha forma preferida entre todas de preparar beringela e,
seguramente, umas das minhas melhores realizações de sempre no campo da
culinária.
Ingredientes:
2 Beringelas grandes
¼ de dente de alho, sem veio
central
2 colheres de sopa de azeite
4 colheres de sopa de óleo
1 colher de café, rasa, de
cominhos em grão
1 colher de café, cheia, de
pimenta preta moída no momento
2 colheres de sopa de vinagre de
malte
1 colher de chá (aprox.) de sal
marinho integral (ou flor de sal)
Preparação:
Descasque as beringelas e
parta-as em palitos longitudinais.
Leve-os ao forno num tabuleiro
ligeiramente untado, até terem perdido quase toda a água e terem ficado com
este aspecto.
Deixe arrefecer, junte a
beringela assada com todos os restantes ingredientes num copo liquefactor (ou
mesmo com varinha) e moa até obter uma emulsão perfeita.
Rectifique sal, se necessário, e
passe para um ramequim de serviço. Leve ao frio antes de servir como entrada ou
como quiser,
em tostas ou, de preferência, em pão de trigo, cozido
recentemente.
1 comentário:
Que interessante! Nunca comi um paté que não fosse de origem animal.
Tenho de experimentar.
Fiz a sua receita de torta de laranja. Ficou maravilhosa. Passei a vida a achar que não sabia fazer torta de laranja até me encontrar com a sua receita. Obrigada.
Se quiser espreitar…
http://comidadeconforto.blogspot.pt/2013/04/torta-de-laranja.html
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