A máquina de fazer massa fresca era um dos tais utensílios de que falei no post do Espremedor de Citrinos Veneziano. Comprada há já dois anos em Itália, cumpriu a sua missão uma só vez, quando chegou, e regressou à caixa de origem para mais uns tempos de repouso. Até hoje!
A culpa por eu ter ido ressuscitá-la foi de uma amiga que me deu uma revista nova, dessas que oferecem o número Zero, de seu nome Gingko, fracota mas que tinha umas receitas engraçadas de “pastas” e, entre elas, uma de uns “búzios” recheados de rúcula e queijo que parecia promissora. Escusado será dizer que não encontrei no comércio local qualquer búzio ou outra massa que se prestasse a tal recheio e foi então que me lembrei que tinha uma máquina de fazer “pasta”. Chuva, vento, frio, as filhas que não vieram para o fim de semana, os velhos livros italianos de “pastas”, foram os ingredientes necessários para uma manhã de sábado bem criativa, cujos resultados aqui deixo:
Ingredientes:
300g de farinha de trigo
3 ovos
1 pitada de sal
Preparação:
Misture e amasse os ingredientes. A regra é 1 ovo por cada 100g de farinha mas os ajustes são sempre necessários. O objectivo é conseguir uma massa bastante dura mas lisa e coesa, que se possa estender mas que não pegue. Para isso poderá ter de juntar mais um pouco de farinha ou umas gotas de água.
A massa poderá ser estendida com uma máquina de fazer “pasta” mas, na sua falta, um rolo de cozinha faz perfeitamente o trabalho. Se tiver um rolo de mármore, daqueles bem pesados, consegue fazer até melhor que a própria máquina.
Após estender as folhas finas é dar-lhe a forma desejada: eu fiz taglierini, tagliatelle, lasagna, inventei uma nova massa que baptizei de cartuchini que foi o almoço e a minha mulher Maria José criou outra que ainda não foi baptizada. Se quiser fazer massas que precisem de dobragens ou colagens, basta molhar ao de leve, com água, a superfície que vai ficar sobreposta e apertar um pouco com os dedos.
A base é esta; a partir daqui tudo é possível, desde as massas recheadas, coloridas, aromatizadas, aqui a imaginação é mesmo o limite. E o sabor incomparável!
Nota:
A simplicidade e rapidez de elaboração de massas frescas é desconcertante. Realmente demora bem mais tempo a fazer este post que a fazer a pasta. Pode ainda conservar-se fechada no frigorífico por várias semanas ou meses se congelada. Atenção às massas que normalmente são compradas já com pré-cozimento, as lasagnas e os canelloni, que depois precisam apenas dos molhos do cozinhado para ficarem prontas. Se usar massa fresca, terá de cozer previamente as placas ou os tubos em água e só depois utilizar na confecção do prato.
A culpa por eu ter ido ressuscitá-la foi de uma amiga que me deu uma revista nova, dessas que oferecem o número Zero, de seu nome Gingko, fracota mas que tinha umas receitas engraçadas de “pastas” e, entre elas, uma de uns “búzios” recheados de rúcula e queijo que parecia promissora. Escusado será dizer que não encontrei no comércio local qualquer búzio ou outra massa que se prestasse a tal recheio e foi então que me lembrei que tinha uma máquina de fazer “pasta”. Chuva, vento, frio, as filhas que não vieram para o fim de semana, os velhos livros italianos de “pastas”, foram os ingredientes necessários para uma manhã de sábado bem criativa, cujos resultados aqui deixo:
Ingredientes:
300g de farinha de trigo
3 ovos
1 pitada de sal
Preparação:
Misture e amasse os ingredientes. A regra é 1 ovo por cada 100g de farinha mas os ajustes são sempre necessários. O objectivo é conseguir uma massa bastante dura mas lisa e coesa, que se possa estender mas que não pegue. Para isso poderá ter de juntar mais um pouco de farinha ou umas gotas de água.
A massa poderá ser estendida com uma máquina de fazer “pasta” mas, na sua falta, um rolo de cozinha faz perfeitamente o trabalho. Se tiver um rolo de mármore, daqueles bem pesados, consegue fazer até melhor que a própria máquina.
Após estender as folhas finas é dar-lhe a forma desejada: eu fiz taglierini, tagliatelle, lasagna, inventei uma nova massa que baptizei de cartuchini que foi o almoço e a minha mulher Maria José criou outra que ainda não foi baptizada. Se quiser fazer massas que precisem de dobragens ou colagens, basta molhar ao de leve, com água, a superfície que vai ficar sobreposta e apertar um pouco com os dedos.
A base é esta; a partir daqui tudo é possível, desde as massas recheadas, coloridas, aromatizadas, aqui a imaginação é mesmo o limite. E o sabor incomparável!
Nota:
A simplicidade e rapidez de elaboração de massas frescas é desconcertante. Realmente demora bem mais tempo a fazer este post que a fazer a pasta. Pode ainda conservar-se fechada no frigorífico por várias semanas ou meses se congelada. Atenção às massas que normalmente são compradas já com pré-cozimento, as lasagnas e os canelloni, que depois precisam apenas dos molhos do cozinhado para ficarem prontas. Se usar massa fresca, terá de cozer previamente as placas ou os tubos em água e só depois utilizar na confecção do prato.
3 comentários:
Não imaginava que o processo de fabricar massas frescas, fosse assim...
Eu quero uma máquina de pasta! rsrsrs Tá na lista dos objetos de desejo da cozinha. ;-) Depois eu venho aqui e pego as receitas contigo!
Ando ha uns tempos a pensar usar a maquina de pazer pasta para estender a massa para rissois... sera que da? Ja alguem experimentou?
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